Descrição: | Sentado, sozinho... Assim ficava todas as tardes o ancião daquela pequena aldeia, longe de tudo e de todos.
Ia para aquele banco todas as tardes, sempre sozinho. Ele sentia obrigação de o fazer, a sua esposa, mulher que sempre amou, falecera há três anos e desde o dia fatídico, todos os dias, fizesse chuva ou sol o homem rumava àquele parque e àquele banco... Porquê? Porque foi naquele parque que conheceu aquela que viria a ser sua esposa e mãe dos seus filhos, porque foi naquele banco que a pediu em casamento, porque é naquele banco que ele gosta de a relembrar e de se sentir mais próximo dela...
É então ali que o velho ancião de olhar triste recorda com nostalgia e carinho todos os minutos da sua história de amor...
Queria ter partido com ela. É difícil suportar o amor quando estamos sozinhos. |