Descrição: | Do alto do muro, na quina exacta do terraço do meu Atelier. Breu, o cão, contempla.
Nunca poderei retribuir-lhe a segurança que me deu quando por tantas vezes tive de encostar o carro na berma das estradas europeias, forçado pelo sono intempestivo.
Nunca poderei retribuir a forma abnegada com que defendeu Nikons e Canons, Zenith e Lomo, Minolta e Balda.
Se isto já me será complicado retribuir, então imaginem, ter de retribuir-lhe o tempo que NÃO PERDI com mulheres que se revelariam incompatíveis, nem que por uma noite apenas.
O cão sem vertigens, que caminhava sobre o muro alto, foi até um dos melhores modelos com quem trabalhei.
Obrigado, cão. |